@article{Ribeiro_2010, place={Ouro Preto}, title={A morfologia histórica de Johan Huizinga e o caráter pragmático do passado}, volume={3}, url={https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/91}, DOI={10.15848/hh.v0i4.91}, abstractNote={<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A História ensina? O caráter pragmático da História sempre foi alvo das mais diversas interpretações. Da tópica ciceroniana, <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Historia Magistra Vitae, </em>passando pelo <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Historicismo </em>alemão até o “anti-historicismo” pós-Primeira Guerra, o problema da utilidade da História para a vida nunca deixou de fazer parte do horizonte de interrogações que desafiavam o estudioso de História. Se a História deveria se fundar enquanto exemplo (antigos) ou como metodologia (J. G. Droysen), ou ainda como epistemologia (W. Dilthey) – para citar três momentos importantes dessa reflexão sobre a tarefa do conhecimento histórico – isso se devia, em grande parte, ao problema proveniente do questionamento fundamental sobre o vínculo, ou não, que este conhecimento deveria guardar com a vida. Neste artigo pretendemos analisar como o historiador da cultura Johan Huizinga (1872-1945) respondeu a essa interrogação a partir de sua reflexão sobre qual seria o papel da História frente ao seu próprio tempo. Com sua idea de que a História deveria constituir-se como uma morfologia do passado, acreditamos que Huizinga deu um novo sentido a tópica “História Mestra da Vida”, ressaltando o caráter pragmático fundamental que liga o conhecimento histórico ao presente e a sua compreensibilidade como experiência no tempo.</p>}, number={4}, journal={História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography}, author={Ribeiro, Naiara Santos Damas}, year={2010}, month={jun.}, pages={234–254} }