Ramiz Galvão, historiador e bibliotecário: práticas e lugares da produção historiográfica no Brasil de fins do século XIX e início do século XX
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i22.1123Palavras-chave:
Operação historiográfica, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), IntelectuaisResumo
Este artigo parte das questões propostas por Michel de Certeau em seu texto “A operação historiográfica” para examinar a escrita da história no Brasil entre as décadas de 1870 e 1930. Um intelectual específico desse período, Benjamin Franklin Ramiz Galvão, nos servirá como fio condutor para essa análise. Embora não ocupe hoje lugar de destaque no panteão dos historiadores nacionais, Ramiz Galvão foi, em sua época, um intelectual-chave e uma referência pela sua atuação em diversas instituições de saber do Império e da República, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a Biblioteca Nacional. Analisando justamente a atuação desse agente nessas instituições, procuraremos ressaltar dois aspectos: em primeiro lugar, como a tarefa de compor um passado para a nação brasileira na virada do século XIX para o século XX envolvia diversas práticas, agentes e espaços; e, em segundo lugar, como sua figura é representativa de uma mudança nas regras do fazer historiográfico, mudanças essas que nos ajudam a compreender o próprio lugar que esse intelectual ocupa na memória disciplinarDownloads
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