Rodolfo Garcia esboçado em cartas: tensões entre o erudito e o intelectual
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i24.1134Palavras-chave:
Historiador, Erudição, IntelectualResumo
As demandas que um indivíduo recebe no exercício de seu ofício por meio de correspondências possibilitam a análise dos papéis atribuídos e da construção de sua imagem. Neste artigo, trataremos de algumas das consultas feitas a Rodolfo Augusto de Amorim Garcia (1873-1949), um autodidata que produz história durante as décadas de 1930 e 1940, por meio de correspondências enviadas pelos pares. As variações na forma com que os remetentes identificaram Garcia, ora como erudito, ora como intelectual, provocaram algumas inquietações: que atividades os chamados eruditos desenvolviam? Quais as motivações daqueles que se dirigiram a Rodolfo Garcia como intelectual? Que contribuições daria ele ao trabalho de integrantes da chamada tradição ensaística, emergente no Brasil durante a primeira metade do século XX? Tais reflexões servirão como fio condutor na investigação dos usos dos saberes em um período de investimentos na formação de profissionais e delineamento de um novo modelo de historiador no Brasil
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