Fragmentos de ética: figurações do historiador oitocentista em Alexandre Herculano

Autores

  • Evandro Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i26.1218

Palavras-chave:

História da historiografia, Ética para os historiadores, Alexandre Herculano

Resumo

Este artigo parte da análise de textos do jornalista, escritor e historiador português oitocentista Alexandre Herculano (1810-1877), ainda pouco explorados pelos estudos de História da historiografia brasileiros. Majoritariamente produzidos entre 1841 e 1850, eles retratam o âmbito de discussões acerca do processo de reformas liberais portuguesas. Ao examinar os embates de Herculano com os clérigos de Lisboa no que se refere à educação pública e às crenças religiosas por ele revistas em suas obras históricas, o objetivo geral deste texto é verificar a construção da figuração propriamente historiográfica do discurso produzido pelos historiadores, tanto por meio de suas práticas de crítica e instrumentos de verificação, quanto, sobretudo, pela atuação pública daqueles que se dedicavam ao estudo do passado. A experiência de leitura de tais documentos aponta para importantes questões que dizem respeito ao processo de historicização do papel do historiador como crítico da sociedade, o que viria a ser concebido depois como uma função central do intelectual. 

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Biografia do Autor

Evandro Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor de Teoria e Metodologia da História no Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - CERES/UFRN

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Publicado

2018-04-29

Como Citar

SANTOS, E. Fragmentos de ética: figurações do historiador oitocentista em Alexandre Herculano. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 11, n. 26, 2018. DOI: 10.15848/hh.v0i26.1218. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1218. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo