Os sons do silêncio: interpelações feministas decoloniais à História da historiografia

Autores

  • Maria da Gloria de Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v11i28.1414

Palavras-chave:

História intelectual, Produção intelectual feminina, Gênero

Resumo

 O artigo propõe uma reflexão acerca dainvisibilidade das produções de autoria femininana história intelectual, tendo por horizonte alguns desafios postos pela perspectiva feminista decolonial. Como ponto de partida, abordo a separação paradigmática que se manifesta nas variadas formas de silenciamento acerca das contribuições intelectuais das mulheres, por conta da persistência de um modelo de pesquisa com foco predominante no estudo dos repertórios canônicos de obras de autoria masculina, branca e europeia. O argumento a ser explorado é o de que a produção de autoria feminina não se configurou como tema privilegiado e frequente da história da historiografia, mantendo-se, em larga medida, como o “outro” silenciado, marginal e periférico nos cânones historiográficos e na memória disciplinar. Por fim, defendo a efetividade da categoria de gênero como aparato conceitual crítico dos fundamentos epistêmicos da disciplina e da escrita da História, tais como a “irrelevância” dos marcadores de sexo, de raça e de classe social do sujeito da operação historiográfica, implícito nos critérios supostamente neutros, objetivos e universais de racionalidade.

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Biografia do Autor

Maria da Gloria de Oliveira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professora de Teoria da História/ Departamento de História/UFRRJ; bolsista Produtividade CNPq

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Publicado

2018-12-08

Como Citar

OLIVEIRA, M. da G. de. Os sons do silêncio: interpelações feministas decoloniais à História da historiografia. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 11, n. 28, 2018. DOI: 10.15848/hh.v11i28.1414. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1414. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo