O Pensamento Social no Brasil e os historiadores

notas sobre uma interdisciplinaridade desigual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v14i36.1721

Palavras-chave:

História Intelectual, Ciências Sociais, Historiografia Brasileira

Resumo

Este artigo procura analisar a área de Pensamento Social no Brasil (PSB) à luz de suas aproximações e distanciamentos em relação ao campo da História. Sustenta-se a hipótese de que, a despeito da importância do trabalho de historiadores para a conformação dessa área, o PSB não se tornou um subcampo autônomo na disciplina, ao contrário do que ocorreu nas Ciências Sociais. O texto discute como a área foi marcada por uma interdisciplinaridade desigual que enfatizou a proximidade crescente com a sociologia. Tais resultados são brevemente cotejados com processos de consolidação de subáreas concorrentes no campo da História. Ao final, sugere-se uma aproximação contemporânea entre os historiadores e o PSB a partir de dois eixos: a) debates sobre intelectuais e arquivos; b) críticas a abordagens eurocêntricas e demandas por maior democratização de agendas de pesquisa. 

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Biografia do Autor

João Marcelo Maia, Fundação Getúlio Vargas

João Maia é sociólogo e professor associado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Centro de Pesquisa e Documentação em História Contemporânea do Brasil (CPDOC), onde atua desde 2007. Trabalha com pensamento social e história da sociologia, e entre suas publicações mais recentes, estão: “Costa Pinto em dois tempos: efeitos periféricos na circulação de ideias” (Tempo Social, 2019) e “Ciências sociais, trabalho intelectual e autonomia: quatro estudos de caso sobre nós mesmos” (DADOS, 2019). Em 2018, foi co-autor do livro Knowledge and Global Power: making new sciences in the South, juntamente com R. Connell, F. Collyer e R. Morrell (Monash, 2018).

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Publicado

2021-08-31

Como Citar

MAIA, J. M. O Pensamento Social no Brasil e os historiadores: notas sobre uma interdisciplinaridade desigual. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 14, n. 36, p. 509–534, 2021. DOI: 10.15848/hh.v14i36.1721. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1721. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: História como (In)disciplina