A historiografia do império português na década de 1960: formas de institucionalização e projeções

Autores

  • Diogo Ramada Curto

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i10.508

Palavras-chave:

Historiografia portuguesa, Portugal, Campo historiográfico

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar um balanço da historiografia acerca do império português produzida em Portugal no século xx. No artigo buscam desenvolver-se dois argumentos. De um lado, o de que, desde os anos 1960, a universidade tendeu a monopolizar o campo intelectual português e a constituir-se como centro da produção historiográfica sobre o império ultramarino e, em especial, sobre a temática dos Descobrimentos. De outro, intenta-se refletir sobre esta institucionalização da produção de conhecimento e a maneira como esse processo acabou por construir um saber sobre o passado que não foi produzido de forma autónoma, mas sim sujeito a agendas e conotações de natureza política, que moldaram o recorte e seleção das fontes, bem como a constituição de temáticas e abordagens.

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Publicado

2012-11-16

Como Citar

CURTO, D. R. A historiografia do império português na década de 1960: formas de institucionalização e projeções. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 111–123, 2012. DOI: 10.15848/hh.v0i10.508. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/508. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Diálogos historiográficos: Brasil e Portugal”