Um debate sobre a descontinuidade temporal: Fernand Braudel, Gaston Bachelard, Gaston Roupnel e Georges Gurvitch

Autores

  • André Fabiano Voigt Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i13.568

Palavras-chave:

Fernand Braudel, Gaston Bachelard, Descontinuidade

Resumo

Neste estudo, pretendemos demonstrar que as ideias teóricas de Fernand Braudel acerca da noção de temporalidade se desenvolveram por oposição a algumas teorias da descontinuidade temporal existentes no cenário filosófico francês da década de 1950. Embora tenha usado como exemplo de apologia da descontinuidade o livro La Dialétique de la Durée (1936) de Gaston Bachelard, Braudel esboça também uma crítica às noções de descontinuidade de Georges Gurvitch. Um autor que estará nos bastidores deste breve estudo é o historiador Gaston Roupnel, que é citado de modo elogioso tanto por Braudel quanto por Bachelard. À primeira vista, a rejeição das ideias acerca da descontinuidade temporal por parte de Braudel parece ter sido antes o resultado de uma atitude política do que a tradução de um consenso entre os historiadores do período.

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Biografia do Autor

André Fabiano Voigt, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Professor Adjunto no Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Publicado

2013-04-09

Como Citar

VOIGT, A. F. Um debate sobre a descontinuidade temporal: Fernand Braudel, Gaston Bachelard, Gaston Roupnel e Georges Gurvitch. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 6, n. 13, p. 188–203, 2013. DOI: 10.15848/hh.v0i13.568. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/568. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo