Translatio ad mundus: a transformação do mundo romano e a antiguidade tardia. Elementos teóricos para uma perspectiva historiográfica

Autores

  • Everton Grein

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i3.71

Palavras-chave:

Transição, Antiguidade, Idade Média

Resumo

Nos últimos anos os estudos relativos ao fim do Mundo Antigo e à Antiguidade Tardia ganharam novas perspectivas. Tais estudos comportam um recorte temporal compreendido entre os séculos IV / VIII da era cristã no Ocidente e revelam preceitos distintos daquela já, felizmente, distante ideia que colocava tal período histórico como época de "barbárie" e "trevas". Decididamente, a Antiguidade Tardia, para alguns a "Primeira Idade Média", apresenta-se como uma fase ímpar da História do Mundo Mediterrânico e da velha Europa, na qual a palavra "Transição" deve ser entendida de forma positiva e inovadora: o Império Romano Ocidental sofre sua desestruturação política naquele momento, mas a ideia de Império jamais será esquecida por aquelas entidades políticas que irão surgir sobre os antigos alicerces imperiais. Partindo destas perspectivas, o presente artigo busca discutir a ideia de Antiguidade Tardia vista pela historiografia, relacionando os elementos político-institucionais da tradição clássica e da cultura germânica.

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Como Citar

GREIN, E. Translatio ad mundus: a transformação do mundo romano e a antiguidade tardia. Elementos teóricos para uma perspectiva historiográfica. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 2, n. 3, p. 106–122, 2009. DOI: 10.15848/hh.v0i3.71. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/71. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo