O problema do pensamento outro em Alexandre Koyré e Lucien Febvre

Autores

  • Marlon Salomon UFG

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i15.715

Palavras-chave:

Historiografia francesa, História da ciência, História das mentalidades

Resumo

O objetivo deste artigo é reconstituir os termos de uma breve controvérsia ocorrida no final da década de 1940 entre Alexandre Koyré e Lucien Febvre em torno da interpretação da formação da ciência moderna e do nascimento da tecnologia na Europa do século XVII. Por meio da análise dessa controvérsia, podemos não apenas compreender o modo como se constituíram na França duas maneiras singulares de conceber a história das ciências, mas também e, sobretudo, mostrar como elas eram mobilizadas por um problema comum. Desde o início do século XX, as formas de pensamento que não eram as “nossas” não podiam mais ser compreendidas a partir de uma concepção evolucionista da razão. Era preciso, doravante, fundar essa compreensão em outra perspectiva. Não se podia mais tomar as formas do pensamento outro como formas proscritas, degredadas ou inatuais do pensamento. A história das mentalidades e a história do pensamento científico, por vias distintas, buscaram responder a esse problema.

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Publicado

2014-05-08

Como Citar

SALOMON, M. O problema do pensamento outro em Alexandre Koyré e Lucien Febvre. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 7, n. 15, p. 124–147, 2014. DOI: 10.15848/hh.v0i15.715. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/715. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo