Uma crítica ao essencialismo identitário: a historiografia da mineiridade na primeira metade do século XX

Autores

  • Walderez Simões Costa Ramalho Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i18.841

Palavras-chave:

Historiografia, Identidade, Representação

Resumo

A busca por uma identidade específica foi certamente um dos temas mais discutidos pela historiografia relativa a Minas Gerais. Este artigo pretende avaliar criticamente esse longo debate, focalizando os trabalhos de interpretação produzidos durante a primeira metade do século XX. Tais textos compreendiam a mineiridade como uma “essência”, objetiva, fixa, definitiva, comum a todos os mineiros, numa concepção identitária que não abria espaço para as mudanças e diferenças. Trata-se, aqui, de propor uma leitura “não-essencialista” dessas interpretações, compreendendo a identidade cultural como um processo em permanente construção. Esse exercício crítico deve auxiliar na discussão de possíveis caminhos para projetar um espaço público mais aberto, democrático e inclusivo em Minas Gerais.

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Publicado

2015-09-14

Como Citar

RAMALHO, W. S. C. Uma crítica ao essencialismo identitário: a historiografia da mineiridade na primeira metade do século XX. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 8, n. 18, 2015. DOI: 10.15848/hh.v0i18.841. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/841. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo