O problema da forma
cultura e Estado em Raízes do Brasil, 1936
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v14i35.1624Palavras-chave:
Raízes do Brasil, Friedrich Nietzsche, Forma e conteúdoResumo
O artigo problematiza o tema da forma na obra Raízes do Brasil, edição de 1936. Para realizar a interpretação, buscamos aporte em autores que tiveram confluências com o modernismo no Brasil e em outros países. Assim trabalhamos, sobretudo, com Nietzsche. Acreditamos ter alcançado êxito em demonstrar os vínculos das abordagens de Holanda em direções estético-expressivas sobre os ajustamentos e dissonâncias entre forma e conteúdo, cultura e Estado na história brasileira, nos períodos do Império e República. Holanda perscrutou os tempos brasileiros e divisou o distanciamento progressivo das formas políticas liberais em relação aos valores culturais do personalismo que caracterizaram a nossa história. Sua proposição é, ainda que difícil de ser vislumbrada, a favor de nova configuração da política em termos congênitos à específica cultura nacional, com o objetivo de melhor expressar os valores personalistas, em regime oligárquico/aristocrático, o que supostamente abriria a história brasileira para a criação de novas possibilidades.
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