Da pólis ao Mediterrâneo

alguns caminhos intelectuais para a renovação da História Antiga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v17.2074

Palavras-chave:

Historiografia, Teoria e história da historiografia, Paradigma

Resumo

Este texto pretende dar conta de uma questão central: em que níveis teóricos e respondendo a quais problemas, a História do Mediterrâneo Antigo se estabeleceu como um movimento intelectual, talvez mesmo um paradigma aos pesquisadores da antiguidade? Hipóteses heurísticas, mudanças sociais do mundo contemporâneo e pesquisas empíricas  remodelam os domínios da História. Trata-se de movimentos “tectônicos”, lentos, mas profundos, que consolidam novos olhares e métodos que dão nova forma aos estudos de determinadas temporalidades. Para interpretar esses movimentos estruturais que deram forma às leituras mediterrânicas, recorrer-se-á a um tipo uma reflexão que transitará entre a epistemologia da história e leituras de origem arqueológica e histórica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Moerbeck, UERJ - Professor Adjunto de Teoria e Ensino de História

É bacharel e licenciado em História na Universidade Federal Fluminense (2004), mestre (2007) e doutor em História Antiga (2013), sempre pela mesma instituição; possui pós-doutorado em Ensino de História (FGV-2016) e em Arqueologia Clássica (MAE/USP-2016-2019). Lecionou por catorze anos no ensino básico nas redes pública e privada. Atualmente, é professor adjunto da área de Teoria e Ensino no Departamento de História da UERJ, docente colaborador do PPGH/UERJ e permanente do PROFHISTÓRIA/UERJ, chercheur associé da Faculté des Sciences de l'Éducation - Université de Montréal (UdeM), Visiting Scholar, Department of Classics, Brown University e colaborador da École Française d'Athènes (EFA). Autor de dois livros em História Antiga: Guerra, Política e Tragédia na Grécia Clássica (Paco Editorial, 2014). Entre a religião e a política: Eurípides e a Guerra do Peloponeso (Prismas, 2017). É um dos organizadores do livro: Antigas Leituras: ensino de História (EDUPE, Autografia, 2020) e autor de artigos em História Antiga, teoria e ensino da História. Foi laureado como Destaque no Prêmio Professores do Brasil/MEC - 2017. É ainda, membro pesquisador do LABECA/MAE/USP e editor da Revista Transversos/UERJ. 

Referências

EPM - Conferência do professor Ulpiano Bezerra de Meneses. [S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (49 min). Publicado pelo canal SISEM-SP. Disponível em: https://tinyurl.com/yfa89nty. Acesso em: 8 maio 2024.

ANDRADE, Marta M. de. Palavra de Mulher: sobre a “voz das mulheres” e a história grega antiga. Revista Brasileira de História, v. 40, n. 84, p. 119-140, 2020.

ANDRADE, Marta Mega de. Espaço, cotidiano e cidade na Atenas Clássica. Rio de Janeiro: DP &A, 2002.

ANDRADE, Marta. M. de. Política e visibilidade: o elogio das mulheres em contextos funerários atenienses (sécs. V-IV a.C.). Mare Nostrum, v. 5, n. 5, p. 1-17, 12 dez. 2014.

ANJOS, Augusto dos. Toda poesia de Augusto dos Anjos. 5. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.

APPADURAI, Arjun. The Past as a Scarce Resource. Man, v. 16, n. 2, p. 201-219, June 1981.

AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. 9. ed. Campinas: Papirus, 1994.

AUSTIN, Michel; VIDAL-NAQUET, Pierre. Economic and social history of ancient Greece: an introduction. London: Batsford Academic and Educational LTD, 1986. (Collection U2).

BARBO, Daniel. The controversy surrounding Polybius’ Book XII and the Historical Times. In: SEBASTIANI, Breno B.;

RODRIGUES JR., Fernando; SILVA, Bárbara da C. e (org.). Problemas de historiografia helenística. Coimbra: Imprensa da

Universidade de Coimbra, 2019. p. 121-142.

BENJAMIN, Walter. O anjo da história. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Filô, Benjamin).

BERNAL, Martin. Black Athena: The Afroasiatic Roots of Classical Civilization Volume I: The Linguistic Evidence. New Brunswick: Rutgers University Press Classics, 1987.

BERNARDO, Gabriel C. Honra e philotima na Esparta do século IV a.C. 2018. 2018. Disssertação (Mestrado) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

BLOUIN, Katherine. History is not a plant: Some thoughts on high school and undergraduate (ancient) history curricula. Everyday Orientalism, 2017. Disponível em: https://rb.gy/u6i8f2. Acesso em: 3 dez. 2022.

BROCK, Roger; HODKINSON, Stephen (org.). Alternatives to Athens: Varieties of Political Organization and Community in Ancient Greece. Oxford: Oxford University Press, 2001.

CARDOSO, Ciro F. Economia e sociedade antigas: conceitos e debates. Clássica — Revista Brasileira de Estudos Clássicos, v. 1, n. 1, p. 5-19, 20 nov. 1988.

CARDOSO, Ciro F. Existiu uma economia romana? Phoînix, v. 17, n. 1, p. 15-36, 2011.

CARDOSO, Ciro F. Notas de aula sobre economia antiga. Niterói, 2002. Mimeo.

CONRAD, Sebastian. What Is Global History? Reprint. New Jersey: Princeton University Press, 2017.

DABDAB-TRABULSI, José Antonio. Religion Grecque et politique française au XIXe siècle: Dionysos et Marianne. Paris: L’Harmattan, 1998. p. 27-36.

DOSSE, François. A História em migalhas: dos Annales à Nova História. Bauru: EDUSC, 2003.

ÉTIENNE, Roland. Athènes, espaces urbains et histoire: des origines à la fin du IIIe siècle ap. J.-C. Paris: Hachette supérieur, 2004. (Carré histoire, 60).

FILLAFER, Franz L. A World connecting? From the unity of history to Global History. History and Theory, v. 56, n. 1, p. 3-37, mar. 2017.

FINLEY, Moses. A Grécia primitiva na idade do bronze e idade arcaica. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

FINLEY, Moses. História Antiga: Testemunhos e Modelos. São Paulo: WMF Martins Fontes, 1994.

FLORENZANO, Maria B. A origem da pólis: os caminhos da arqueologia. In: CORNELLI, Gabriele (org.). Representações da Cidade Antiga. Coimbra: CECH, 2010. p. 39-49.

FLORENZANO, Maria B. Construindo o helenismo: o tirano e a monumentalização urbanística da pólis grega. In: ALDROVANDI, Cibele; KORMIKIARI, Maria Cristina; HIRATA, Elaine (org.). Estudos sobre o espaço na Antiguidade. São Paulo: Edusp, 2011. p. 41-56.

FOUCAULT, Michel. Of Other Spaces. Diacritics, v. 16, n. 1, p. 22-27, 1986.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1999.

FRANCISCO, Gilberto S. O vaso grego hoje. Ciência e Cultura, v. 65, n. 2, p. 37-39, jun. 2013.

FRANCISCO, Gilberto S. Vasos Gregos e Relações Internacionais. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 25, p. 191-213, 20 dez. 2015.

FUSTEL DE COULANGES, Numa Denis. La Cité Antique: étude sur le culte, le droit, les institutions de la Grèce et Rome. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

GEBARA DA SILVA, Uiran. Modelos de rebelião rural e as revoltas rurais do Império Romano Tardio. Revista Estudos Históricos, v. 30, n. 61, p. 311-330, 5 maio 2017.

GEBARA DA SILVA, Uiran. Rebeldes contra o Mediterrâneo: revoltas rurais e a escrita da história das classes subalternas na Antiguidade Tardia. São Paulo: Humanitas, 2016.

GOFFMAN, Erwin. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2004.

GUARINELLO, Norberto. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.

GUARINELLO, Norberto. Imperialismo greco-romano. São Paulo: Ática, 1987.

GUARINELLO, Norberto. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politéia — História e Sociedade, v. 3, n. 1, 2003.

GUATTARI, Félix. Espaço e poder: a criação de territórios na cidade. Espaços & Debates, v. 16, p. 109-120, 1985.

HANNERZ, Ulf. Explorando a cidade: em busca de uma Antropologia urbana. Petrópolis: Vozes, 2015.

HANSEN, Mogens. H. Polis: An Introduction to the Ancient Greek City-State. Oxford: Oxford University Press, 2006.

HARRIS, William. V. (org.). Rethinking the Mediterranean. Oxford: Oxford University Press, 2005.

HARTOG, François. Le miroir d’Hérodote: essai sur la représentation de l’autre. Paris: Gallimard, 2001. (Collection Folio Histoire, 101).

HARTOG, François. Memória de Ulisses — narrativas sobre a fronteira na Grécia Antiga. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

HITCHNER, Robert. B. The Mediterranean and the History of Antiquity. In: ERSKINE, Andrew (org.). A companion to ancient history. Blackwell companions to the ancient world. Chichester: Malden: Wiley-Blackwell, 2009. p. 429-436.

HORDEN, Peregrine.; PURCELL, Nicholas. The Corrupting Sea: a Study of Mediterranean History. Oxford: Wiley-Blackwell, 2000.

IGGERS, George; WANG, Q. Edward; MUKHERJEE, Supriya. A Global History of Modern Historiography. 2. ed. London: Routledge, 2016.

KNUST, José E. M. Os Pláucios, a emancipação da plebe e a expansão romana: conectando as histórias interna e externa da República Romana. Esboços: histórias em contextos globais, v. 26, n. 42, p. 234-254, 16 jul. 2019.

KOLB, Frank. La ciudad en la Antigüedad. Madrid: Gredos Editorial S.A., 1992.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2013.

LAGOS-ABURTO, L.; MONTANARES-PIÑA, F. La geografía en la historiografía helenística. El concepto de oikoumene en las Historias de Polibio. Byzantion Nea Hellás, v. 39, p. 101-124, 2020.

LANZA, Diego. Il tiranno e il suo pubblico. Pistoia: Petite Plaisance, 2020. (Il giogo, 126).

LEFEBVRE, Henri. La production de l’espace. Paris: Anthropos, 2000.

LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2009.

LORAUX, Nicole. A tragédia de Atenas. São Paulo: Loyola, 2010.

LORAUX, Nicole. Invenção de Atenas. São Paulo: Editora 34, 1994.

LORAUX, Nicole. Repolitiser la cité. L’Homme, v. 26, n. 97/98, p. 239-255, 1986.

MALERBA, Jurandir. History in Latin America (1968-2008)*. Storiografia, v. 14, p. 269-287, 2010.

MALKIN, Irad. A small Greek world: networks in the Ancient Mediterranean. New York: Oxford University Press, 2011.(Greeks overseas).

MCGLEW, James. F. Tyranny and political culture in ancient Greece. Ithaca: Cornell University Press, 1996.

MEIKSINS-WOOD, Ellen. Peasant-citizen and slave: the foundations of Athenian democracy. London: Verso, 2015. (Verso World History Series).

MENESES, Ulpiano T. B. de. A História, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das Ciências Sociais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 34, p. 9-23, 31 dez. 1992.

MENESES, Ulpiano T. B. de. Educação e museus: sedução, riscos e ilusões. Ciências & Letras, n. 27, p. 91-101, jun. 2000.

MOERBECK, G. Guerra, política e tragédia na Atenas Clássica. Jundiaí: Paco Editorial, 2014.

MOERBECK, Guilherme. Alcibíades: um ateniense. In: REDE, Marcelo (org.). Vidas antigas: ensaios biográficos da Antiguidade. São Paulo: Intermeios, 2019a. p. 11-34.

MOERBECK, Guilherme. Democracia e guerra na Grécia Clássica. In: TEIXEIRA DA SILVA, Francisco. C.; SCHURSTER, Karl. (org.). Por que a Guerra? Das batalhas gregas às ciberguerras: uma história da violência entre os homens. Rio Janeiro: Record, 2018b. p. 20-45.

MOERBECK, Guilherme. Em defesa do ensino da História Antiga nas escolas contemporâneas: Base Nacional Curricular Comum, usos do passado e pedagogia decolonial. Revista Brathair, v. 1, n. 21, p. 50-91, 2021.

MOERBECK, Guilherme. Entre a religião e a política: Eurípides e a Guerra do Peloponeso. Curitiba: Editora Prismas, 2017.

MOERBECK, Guilherme. Uma introdução à posição social do camponês na Atenas do Período Clássico: fragmentos do teatro, da filosofia e dos discursos forenses. NEARCO — Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo, v. 10, n. 2, p. 31-55, 2018a.

MOERBECK, Guilherme; GOUVEA DE SOUSA, F. Apresentação — Teoria, escrita e ensino de História: Além ou aquém do

eurocentrismo? Revista TransVersos, n. 16, p. 6-20, 22 ago. 2019b.

MOERBECK, Guilherme; VELLOSO, L. Uma longa jornada da cidade antiga à contemporânea: escola, memória e cotidiano. Revista TransVersos, n. 11, p. 144-157, 6 dez. 2017.

MOMIGLIANO, Arnaldo. Os limites da helenização. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.

MORALES, Fábio A. Mithridates, Helianax and late Hellenistic Delos as a global city: urban insularity and integration fields. Mare Nostrum, v. 12, n. 2, p. 165-197, 2021.

MORALES, Fábio. A democracia ateniense pelo avesso. São Paulo: EDUSP, 2014.

MORALES, Fábio. A.; GEBARA DA SILVA, Uiran. História Antiga e História Global: afluentes e confluências. Revista Brasileira de História, v. 40, n. 83, p. 125-150, abr. 2020.

MORLEY, Neville. Theories, Models and Concepts in Ancient History. London: Routledge, 2004.

MORRIS, Ian. Archaeologies of Greece. In: MORRIS, I. Classical Greece: Ancient Histories and Modern Archaeologies. New York: Cambridge: Cambridge University Press, 1994. p. 8-47.

MORRIS, Ian. Archaeology of equalities? The Greek city-states. In: NICHOLS, D. L.; CHARLTON, T. H. (org.). The archaeology of city-states: cross-cultural approaches. Smithsonian series in archaeological inquiry. Washington, DC: Smithsonian Institution Press, 1997. p. 91-105.

MORRIS, Ian. Attitudes toward Death in Archaic Greece. Classical Antiquity, v. 8, n. 2, p. 296-320, 1989.

MORRIS, Ian. Burial and ancient society: the rise of the Greek city-state. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.

MORRIS, Ian. Mediterraneanization. Mediterranean Historical Review, v. 18, n. 2, p. 30-55, Dec. 2003.

POLIGNAC, François de. Cults, territory, and the origins of the Greek city-state. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

PROF. DR. GILBERTO da Silva Francisco - Questões Para Uma História Antiga Afro-Conectada. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (148 min). Publicado pelo canal CMAC - Cultura, Material, Antiguidade e Cotidiano. Disponível em: https://tinyurl.com/ypc9rjrm. Acesso em: 8 maio 2024.

RAPOPORT, Amos. The meaning of the built environment: a nonverbal communication approach. Tucson: University of Arizona Press, 1990.

REDE, Marcelo. História e cultura material. In: CARDOSO, Ciro. F.; VAINFAS, Ronaldo (org.). Novos domínios da História. Rio Janeiro: Elsevier, 2018.

REZENDE, R.; LAKY, Lilian; CUSTÓDIO, C. T. Espaços sagrados e a formação da pólis. In: KORMIKIARI, Maria. C.; ALDROVANDI, Cibele E. V.; HIRATA, Elaine. (org.). Estudos sobre o espaço na Antiguidade. São Paulo: Edusp, 2011. p. 195-216.

ROTH, M. All you’ve got is History. In: WHITE, Hayden V. Metahistory: the historical imagination in nineteenth-century Europe. Fortieth-anniversary edition. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2014. p. 9-25.

SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.

SANTOS, Boaventura de S.; MENESES, Maria P. (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SCHAFF, Adam. Historia y verdad: ensayo sobre la objetividad del conocimiento histórico. Barcelona: Editorial Grijalbo, 1971.

SCOPACASA, R. Repensando a Romanização: a expansão romana na Itália a partir das fontes historiográficas. Revista de História, n. 172, p. 113-161, 30 jun. 2015.

SETH, Sanjay. História e Pós-Colonialismo. Lisboa: Imprensa de História Contemporânea, 2021.

SNODGRASS, Anthony. Archaic Greece: the age of experiment. Berkeley: University of California Press, 1981.

SOJA, Edward. Postmodern Geographies: the reassertion of space in critical social theory. New York: Verso, 1989. (Haymarket series).

SOUZA, Matheus V. de. O ensino de História Antiga em debate: educação com pluralidade ou tradicionalismo acadêmico? História & Ensino, v. 25, n. 1, p. 571-588, 29 jul. 2019.

TRIGGER, Bruce. G. História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2011.

TURNER, Victor. From Ritual to Theatre: the human seriousness of play. New York: PAJ, 1982.

VALLET, Georges; VILLARD, François; AUBERSON, Paul. Expériences coloniales en Occident et urbanisme grec: Les fouilles de Mégara Hyblaea. Annales. Histoire, Sciences Sociales, v. 25, n. 4, p. 1102-1113, 1970.

VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio Janeiro: Difel, 1986.

VLASSOPOULOS, Kostas. Free Spaces: identity, experience and democracy in classical Athens. The Classical Quarterly, v. 57, n. 1, p. 33-52, maio 2007.

VLASSOPOULOS, Kostas. Greeks and barbarians. Cambridge: Cambridge University Press, 2013.

VLASSOPOULOS, Kostas. Unthinking the Greek Polis: Ancient Greek History beyond Eurocentrism. Reissue ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.

WALLERSTEIN, Immanuel. The Modern World System: capitalist agriculture and the origins of the European world-economy in the sixteenth century. Berkeley: University of California Press, 2011. (Studies in social discontinuity).

WHITE, Hayden. Metahistory: the historical imagination in nineteenth-century Europe. Fortieth-anniversary edition. Baltimore Johns Hopkins University Press, 2014.

WILES, David. Tragedy in Athens: Performance space and theatrical meaning. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

WITCHER, Robert. Perspectives on identities in Roman Italy. In: HERRING, Edward; LOMAS, Kathryn. (org.). The emergence of state identities in Italy in the first millennium BC. Accordia specialist studies on Italy. London: Accordia Research Institute, University of London, 2000. p. 213-225.

WOOLF, Greg. Rome: an empire’s story. Oxford: Oxford University Press, 2013.

WOOLF, Greg. World-systems analysis and the Roman empire. Journal of Roman Archaeology, v. 3, p. 44-58, 1990.

Publicado

2024-12-14

Como Citar

MOERBECK, G. Da pólis ao Mediterrâneo: alguns caminhos intelectuais para a renovação da História Antiga. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 17, p. 1–26, 2024. DOI: 10.15848/hh.v17.2074. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/2074. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo de revisão