Modos ficcionais e historicidade: Charles Dickens, Franz Kafka, Raymond Carver
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i16.824Palavras-chave:
Ficção, Historicidade, NarrativasResumo
O artigo propõe uma leitura comparativa das obras de Charles Dickens (1812-1870), Franz Kafka (1883-1924) e Raymond Carver (1938-1988), com base na “Teoria dos Modos” de Northrop Frye. Neste percurso, os diferentes usos do modo cômico e do modo trágico são analisados como signos de historicidade que acompanham transformações culturais verificadas entre os séculos XIX e XX no ocidente. Observa-se, então, que os contrapontos modais recorrentes em cada autor criam uma dinâmica de identidades e diferenças entre suas narrativas, bem como entre os textos e as circunstâncias contextuais em que emergem. E, por fim, é indicada uma possibilidade de mobilização desses recursos analíticos para o entendimento de aspectos da relação entre literatura e sociedade no período pós-1945, quando a proeminência do modo trágico confere relevância distintiva às manifestações pontuais do cômico na ficção.
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