And when the Writer is a historian?

Criticism of the Mozambican “hero” in João Paulo Borges Coelho and Ungulani Ba Ka Khosa

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v14i36.1655

Keywords:

Literature, History of Africa, Fiction

Abstract

This text discusses the intersection between memory, history, and literature through the figure of the hero in the short story “Balada de Xefina” (2005) and the novel As Mulheres do Imperador(2018), respectively written by João Paulo Borges Coelho and Ungulani Ba Ka Khosa – both Mozambican writers and historians. As we intend to show through recent cases in dialogue with the literary works and the historiography produced (and/or silenced) in the country, the linear and moralizing domain over the Mozambican national narrative (and thus over the considered heroes) is a discursive legitimation strategy fostered by the ruling party in an exercise of continuing to rule through the “script of liberation” (BORGES COELHO 2019).

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Author Biography

Fernanda Gallo, Universidade de Campinas

Fernanda Gallo é historiadora (UDESC), Mestre em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA), Doutora em Antropologia Social (UNICAMP) e pós-doutoranda em Teoria e História Literária (UNICAMP) com pesquisa sobre os escritores/historiadores moçambicanos Ungulani Ba Ka Khosa e João Paulo Borges Coelho. Integra o Kaliban - Centro de Pesquisa em Estudos Pós-Coloniais e Literatura Mundial (UNICAMP) e tem desenvolvido pesquisas em diferentes áreas no que se refere a África Contemporânea.

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Published

2021-08-31

How to Cite

GALLO, F. And when the Writer is a historian? Criticism of the Mozambican “hero” in João Paulo Borges Coelho and Ungulani Ba Ka Khosa. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 14, n. 36, p. 105–132, 2021. DOI: 10.15848/hh.v14i36.1655. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1655. Acesso em: 17 dec. 2024.

Issue

Section

Dossiê: História como (In)disciplina