A crítica de Reinhart Koselleck à primazia hermenêutica
um outro olhar sobre a controvérsia com Hans-Georg Gadamer
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v15i40.1955Keywords:
Reinhart Koselleck, Hermeneutics, Hans-Georg GadamerAbstract
The subject of the article is Reinhart Koselleck’s critique of hermeneutics primacy. More specifically, we shed light on the Koselleckian critique of hermeneutics’ universality by examining some aspects of his confrontation with Hans-Georg Gadamer. In schematic terms, the article is divided into four parts. First, we analyze how the German historian appropriated Martin Heidegger’s philosophy when making an unusual reading of Being and time. After that, we seek to
better understand Koselleck’s critique of Gadamerian hermeneutics. In a third moment, we briefly present the constitutive
“tension” of all historiographical work according to Koselleck’s perspective. Finally, we use an excerpt from a novel by Hermann Hesse in order to illustrate the Koselleckian argument about sense (Sinn) and non-sense (Unsinn) in history.
In conclusion, our aim is to show that maybe Koselleck and Gadamer agreed with each other – maybe they were just looking at the problem from different prisms.
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