Paulo Prado e o conceito de progresso
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v16i41.2038Palabras clave:
Progresso., Escrita da História, História intelectualResumen
No interior da formatação da experiência moderna criou-se uma violenta ideologia civilizatória eurocêntrica com
propósitos universalizantes, ainda que, segundo Elias Palti e Julio Ramos, ela seja resultado da interação e circulação
de ideias entre diversas culturas. Das muitas categorias e conceitos importantes nestes processos, o progresso se
tornou uma das mais centrais. Abordaremos algumas possibilidades desta categoria através da obra de Koselleck
e, em seguida, como ela foi mobilizada por Paulo Prado no início do século XX. Nossa hipótese é a de que Prado
entende que a realização de progressos depende de articulações adequadas com o passado colonial brasileiro.
Descargas
Citas
ANDRADE, Yara Rodrigues de. (Im)possível nação: o Brasil de Manoel Bomfim e de Paulo Prado no início do século XX. 2008. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 128.
BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. Tietê, Tejo, Sena: a obra de Paulo Prado. Tese (Doutorado em Teoria Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994. p. 258
DUTRA, Eliana de Freitas. O não ser e o ser outro: Paulo Prado e seu Retrato do Brasil. Revista Estudos Históricos, v. 14, n. 26, p. 233-252, 2000, São Paulo,Disponível em: <https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2124>. Acesso em 23/08/2022.
FELGUEIRAS, Carmem. Paulo Prado: desordem, desmesura e descontrole na formação do Brasil. Lua Nova, n. 115, jan./abr., 2022, p. 13-42, nº 115, São Paulo. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ln/a/6wR8xXtDWzbYZqWWXdpkJBt/?format=pdf&lang=ptl>. Acesso em 23/08/2022.
FERREIRA, Clayton J. A Noção de Progresso em O Brasil na História de Manoel Bomfim. Expedições: Teoria da História e Historiografia, v. 10, p. 1-19, 2019. nº 3, São Paulo. Disponível em <https://www.revista.ueg.br/index.php/revista_geth/article/view/9238>. Acesso em 23/08/2022
GAIO, Henrique Pinheiro Costa. Pessimismo e Ruína: um retrato essencial do Brasil. 2008. Dissertação (Mestrado em História) – Centro de Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
GIL, Gilson. Gilberto Freyre versus Paulo Prado: a questão da identidade nacional brasileira. Ci. & Tróp. v. 22, n. 2, p. 211-220, jul./dez. 1994, São Paulo. Disponível em: <https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/565>. Acesso em 23/08/2022.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Cascatas de modernidade; Espaços de tempo pós-modernos. In: GUMBRECHT, Hans Ulrich. Modernização dos Sentidos. São Paulo: Editora 34, 1998.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC/RJ, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Historias de conceptos: estúdios sobre semantica y pragmática del linguaje. Madrid: Editorial Trotta, 2012.
LACAPRA, Dominick. Rethinking Intellectual History: texts, contexts, language. Londres: Cornell University Press, 1990.
MARTINS, Estevão C. de Rezende. Historicismo: útil e o agradável. In: VARELLA, Flávia Florentino; MOLLO, Helena Miranda; MATA, Sérgio Ricardo da; ARAUJO, Valdei Lopes de. A dinâmica do historicismo: revisitando a historiografia moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2008.
PALTI, Elias José. Las Ideas fuera de lugar? Buenos Aires: Prometeo Libros, 2014.
POCOCK, John G. A. The machiavellian moment. Princeton, Princeton University Press, 1975.
PRADO, Paulo. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira. São Paulo: Oficinas Gráficas Duprat-Mayença (reunidas), 1928.
RAMOS, Julio. Desencuentros de la modernidad en América Latina. Caracas: Fundación Editorial El perro y la rana, 2009.
SKINNER, Quentin. Razão e retórica na filosofia de Hobbes. São Paulo: Editora da Unesp, 1999.
WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Clayton José Ferreira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores son los poseedores de los derechos de autor de los manuscritos enviados. Se autoriza a la revista História da Historiografia: International Journal for Theory and History of Historiography la realización de la publicación del referido texto. Los datos, conceptos y opiniones presentados en los trabajos, así como la exactitud de las referencias documentales y bibliográficas, son de entera responsabilidad de los autores.
Este trabajo está licenciado con una licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.