A historicidade do político

o debate sobre representação e cidadania no Império Brasileiro (1823-1840)

Autores

  • Luisa Rauter Pereira Professora Adjunta do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto. Área: Teoria e Filosofia da História. Doutora em Ciências Humanas: Ciência Política IESP-UERJ Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Graduada em História pela Universidade Federal Fluminense. (UFF)
  • Hebert Faria Sena https://orcid.org/0000-0001-5691-1979

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i22.1056

Palavras-chave:

Experiência, Linguagem, Historiografia brasileira

Resumo

O presente artigo analisa o debate político na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro entre 1823 e 1840, evidenciando aspectos da historicidade do debate político. Mais precisamente, a forma da experiência que embasa as projeções da ação política, além das maneiras com que os fatos presentes, a história e o futuro foram imaginados pelos representantes políticos no debate sobre o problema da representação política. Concluímos que há uma diferença marcante neste âmbito entre os anos 1823 e 1840, que pode ser interpretado como um processo de maior historicização da experiência expressa na linguagem política. Nosso estudo pretende contribuir para a História da Historiografia, para a Teoria da História e para a História Política do Brasil Imperial, chamando a atenção para a importância da linguagem parlamentar como local de transformação da experiência da historicidade

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Biografia do Autor

Luisa Rauter Pereira, Professora Adjunta do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto. Área: Teoria e Filosofia da História. Doutora em Ciências Humanas: Ciência Política IESP-UERJ Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Graduada em História pela Universidade Federal Fluminense. (UFF)

Professora Adjunta do Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto. Área: Teoria e Filosofia da História. Doutora em Ciências Humanas: Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (antigo IUPERJ) com estágio na École Normale Supérièure, Lettres et Sciences Humaines na cidade de Lyon, França. Atua nas áreas de teoria e metodologia da história e história das linguagens e conceitos políticos no Brasil oitocentista. Possui mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004), tendo defendido dissertação na área de Teoria e Metodologia da História. É Bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluninense (2001). Atuou com professora Substituta na área de Teoria e Metodologia da História no Departamento de História da Universidade Federal Fluminense nos anos de 2005 e 2007. Foi também professora substituta na Universidade Federal de Uberlândia. É membro do Grupo de Pesquisa em História dos Conceitos e teoria Política e Social (CNPq) e do projeto internacional Iberconceptos: Proyecto y Red de Investigación en Historia Conceptual Comparada del Mundo Iberoamericano. Participou como autora, do livro Léxico da História dos Conceitos Políticos do Brasil da editora UFMG e do Diccionário Politico y Social Iberoamericano.

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Publicado

2017-01-31

Como Citar

RAUTER PEREIRA, L.; SENA, H. F. A historicidade do político: o debate sobre representação e cidadania no Império Brasileiro (1823-1840). História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 9, n. 22, 2017. DOI: 10.15848/hh.v0i22.1056. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1056. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo