Pontes, Prismas e Percursos: a escrita da história intelectual argentina pós giro linguístico à luz das análises de Facundo
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i27.1281Palavras-chave:
História intelectual, História da historiografia, Domingo Faustino SarmientoResumo
As décadas de 1960 e 1970, com o chamado giro linguístico e a crise de paradigmas das ciências sociais, trouxeram consigo novas abordagens, métodos e desafios ao campo historiográfico. A história dos intelectuais passou a se interessar não só pelas trajetórias, mas também por uma história propriamente intelectual, isto é, pela dinâmica plural e multidisciplinar de construção das ideias; e pelas relações do autor com a obra, com o seu tempo e com outras obras. Neste artigo, analisamos como essas questões foram mobilizadas por Carlos Altamirano e Oscar Terán no exame de Facundo: civilización y barbarie (1845), de Domingo Faustino Sarmiento, por meio da relação dialética entre texto, contexto e conectores. A hipótese central é de que as “categorias mediadoras” foram operacionais no programa de história intelectual argentina. Tal recurso permitiu evidenciar o discurso histórico como prática social, direcionamento caro ao grupo Prismas e ao contexto pós-giro linguístico.
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