As cabecinhas estourando, a prisão do cientista e o cheiro da chuva: trauma, perplexidade e esperança em Não Verás País Nenhum

Autores

  • Ana Carolina Monay Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v0i26.1294

Palavras-chave:

Trauma, Experiência, Ficção

Resumo

Não Verás País Nenhum: entre 1976 e 1981, nascia nas páginas de Ignácio de Loyola Brandão um Brasil que, em um futuro distópico, não-mais-se-veria. Pós-catástrofe ambiental, em um momento de ápice do capitalismo e sob um regime político autoritário, o não-mais-Brasil de Loyola Brandão é apresentado por Souza, que, através de um ato de rememoração, tece uma narrativa visando responder à questão máxima “como foi possível que chegássemos aqui?”. O presente trabalho, tendo em perspectiva a noção de “leitura por Stimmung” de Hans Ulrich Gumbrecht, analisa como a narrativa de Souza apresenta o trauma, a perplexidade e a opacidade da esperança, buscando apreender, na medida do possível, algo da atmosfera do tempo e mundo de Loyola Brandão, o Brasil de fim da década de 1970 e início de 1980.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Monay, Universidade Federal de Ouro Preto

Graduada em História, Licenciatura e Bacharelado, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016) e mestranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

2018-04-29

Como Citar

MONAY, A. C. As cabecinhas estourando, a prisão do cientista e o cheiro da chuva: trauma, perplexidade e esperança em Não Verás País Nenhum. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 11, n. 26, 2018. DOI: 10.15848/hh.v0i26.1294. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1294. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo