Armadilha à francesa: homens sem profissão
DOI:
https://doi.org/10.15848/hh.v0i11.539Palavras-chave:
Braudel, Conhecimento histórico, História das instituiçõesResumo
O presente artigo caracteriza o trabalho das missões francesas de fundação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFCL-USP) – especialmente, o papel desempenhado por Fernand Braudel. Entre as atribuições da missão de que era parte constava a seleção de alunos para dar prosseguimento às atividades institucionais em fase posterior à estruturação empreendida pelos franceses. É possível, por meio do exame minucioso dos escolhidos surpreender a atenção do missionário aos potenciais conflitos locais, concentrados no novo constructo institucional. Outrossim, torna possível auscultar desdobramentos de seus princípios de seleção, assinalando o intercâmbio entre a recém fundada FFLC-USP e a tradicional Faculdade de Direito do largo São Francisco (FD). Para tanto, são apresentados perfil social, motivações ligadas ao trabalho historiográfico e às práticas de ensino e pesquisa dos escolhidos, em particular, Eduardo D’Oliveira França.
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