The enlightened barbarian

Alexandre Herculano’s ruins and heritage

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15848/hh.v13i34.1639

Keywords:

Alexandre Herculano, Memory places, 19th century

Abstract

In the mid-19th century, speeches defending historical heritage became more relevant to intellectuals who realized that many important constructions for the national memory´s configuration were in ruins. Alexandre Herculano (1810-1877) can be read as one of the pioneers in the debates about the value of heritage and the possible intervention policies in a building or construction. In view of European urban developments and conceptions of historical heritage, we propose a case study of the Portuguese based on the analysis of Alexandre Herculano’s Monumentos Pátrios, published in Panorama in 1838. We aim to understand the formation of debates about historical heritage that took place in Portugal, also considering the theories structured by several other scholars who wrote in similar periods and, somehow, reflected on these architectural ruins.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Michelle Fernanda Tasca, Faculdade Eduvale de Avaré

Possui doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas. Atua no curso de Arquitetura e Urbanismo da faculdade Eduvale.

References

BOITO, Camilo. Os Restauradores: Conferência feita na Exposição de Turim em 7 de junho de 1884. Tradução de Paulo Mugayar Kühl, Beatriz Mugayar Kühl. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2014.

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade : Ed. UNESP, 2017.

COELHO, Mário César. Ruínas urbanas. Esboços: histórias em contextos globais, v. 4, n. 4, p. 39-45, 1996. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/531. Acesso em: 17 jun. 2020.

HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

HERCULANO, Alexandre. Mais um brado a favor dos Monumentos, “O Panorama”, Lisboa, n° 93, 9 Fev. de 1839, p. 43-45.

HERCULANO, Alexandre. Mais um brado a favor dos Monumentos II, “O Panorama”, Lisboa, n° 94 de 16 Fev. de 1839, p. 50-52.

HERCULANO, Alexandre. Monumentos II, “O Panorama”, Lisboa, n° 70, 1 Set. 1838, p. 275-277.

HERCULANO, Alexandre. Monumentos Pátrios. In: HERCULANO, Alexandre. Opúsculos. Lisboa: Livraria Bertrand, 1873a. p 1-52. Tomo II.

HERCULANO, Alexandre. Os Monumentos, “O Panorama”, Lisboa, n° 69, 25 Ago. de 1838, p. 266-268.

HERCULANO, Alexandre. Voz do Profeta. In: HERCULANO, Alexandre. Opúsculos. Lisboa: Livraria Bertrand, 1873b. p. 1-118. Tomo I.

KÜHL, Beatriz M. Viollet-le-Duc e o Verbete Restauração. In: VIOLLET-LE-DUC, Eugène-Emmanuel. Restauração (1854). Tradução: Beatriz Mugayar Kühl. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2019.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Maas; Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2006.

LISBOA, Eugênio. A particular tristeza das ruínas. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa, 2015. Disponível em: http://www.acad-ciencias.pt/document-uploads/1594399_lisboa,-eugenio---a-particular-tristeza-das-ruinas.pdf. Acesso em: 18 jun. 2020.

LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia: o romantismo na contracorrente da modernidade. Tradução de Nair Fonseca. São Paulo: Boitempo, 2015.

MENEGUELLO, Cristina. Da ruína ao edifício: neogótico, reinterpretação e preservação do passado na Inglaterra vitoriana. São Paulo: Editora Annablume, 2008.

ROSAS, Lúcia Maria Cardoso. Monumentos Pátrios: a arquitectura religiosa medieval – patrimônio e restauro (1835-1829). 1995. Tese (Doutorado em História da Arte) – Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto, 1995.

ROSEN, Charles. A Geração Romântica. SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

SENNETT, Richard. Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Tradução de Marcos Aarão Reis. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016.

SIMMEL, Georg. A ruína. In: SOUZA, Jesse; ÖELZE, Berthold. Simmel e a modernidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. p. 137-144. Disponível em:https://www.academia.edu/4145349/A_ru%C3%ADna_Georg_Simmel_tradu%C3%A7%C3%A3o_portugu%C3%AAs_. Acesso em: 11 dez. 2020.

VIOLLET-LE-DUC, Eugène-Emmanuel. Restauração (1854). Tradução: Beatriz Mugayar Kühl. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2019.

Published

2020-12-13

How to Cite

TASCA, M. F. The enlightened barbarian: Alexandre Herculano’s ruins and heritage. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 13, n. 34, p. 77–101, 2020. DOI: 10.15848/hh.v13i34.1639. Disponível em: https://revistahh.emnuvens.com.br/revista/article/view/1639. Acesso em: 23 nov. 2024.

Issue

Section

Article